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A matemática e a astronomia |
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A grande contribuição dos matemáticos maias foi a criação do
número zero, um conceito abstrato que permaneceu ausente durante séculos
em outras culturas.
O zero era representado com uma concha marinha. Eles usavam ainda
pontos ou círculos de um a quatro e riscos que valiam cinco até contar
dezenove.
Seu sistema numérico era vigesimal, e não decimal como o atual. Os
cientistas se perguntam se eles usavam os dedos das mãos e dos pés para
contar.
As técnicas de observação celeste a vista nua praticada pelos sacerdotes maias são estudadas pelos cientistas atuais.
Os maias se apoiavam em um sistema de referências naturais que
descrevia as posições do Sol, Lua, Marte e registrava os eclipses.
Eles seguiam minuciosamente os movimentos de Vênus, que consideravam
de grande importância na determinação de guerras e sacrifícios.
Certos edifícios obedeceram cálculos muito precisos. Durante o
pôr-do-sol dos equinócios de primavera e outono, a “serpente de luz”
sobe ao Castelo de Chichén Itzá pela escada da pirâmide. A projeção
solar marca sete triângulos de luz invertidos, como resultado da sombra
das nove plataformas do edifício. A cada semestre, turistas de todo o
mundo se concentram para observar o fenômeno.
Discovery
Sara Sanz |
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